quarta-feira, 16 de maio de 2007

Análise Vital foi desenvolvida

A Análise Vital foi desenvolvida pelo Professor Horácio Oliveira Soares Neto da MESTRE - Educação e Informática Ltda, tendo como objetivo a especificação de sistemas de informação de qualidade. Sua primeira versão foi publicada no livro "Análise Vital de Sistemas" - Edição Nova Lapa - Datamec - 1992.

Partindo do princípio de que a informação só tem qualidade na medida em que produz qualidade para o negócio, a Análise Vital preconiza que, antes de se conceber o sistema, deve-se conhecer o alvo da informação: as ações do negócio. De fato, só existirá qualidade na informação "médica" se gerar qualidade para a ação "tratar do paciente", na informação "ecológica" se contribuir efetivamente para "promover o desenvolvimento sustentável", na informação "policial" se aumentar a capacidade dos agentes responsáveis pela segurança pública para "prevenir e investigar crimes e delitos", etc.

Este enfoque resultou numa proposta metodológica baseada em dois modelos concatenados: o do negócio e o da informação; o segundo sempre dependendo da definição correta e inspirada do primeiro.

Ciclo da Análise Vital de Sistemas

Não obstante o sucesso da Análise Vital no desenvolvimento de sistemas de informação de qualidade, seu foco foi ampliado para além das variáveis informação e tecnologia.

De fato, para implementar mudanças significativas em negócios deve-se atuar de forma coordenada sobre todas as variáveis que condicionam os processos empresariais, a saber: informação, tecnologia, organização do trabalho, pessoas, materiais e infra-estrutura.

A ampliação da Análise Vital para além das fronteiras da Tecnologia da Informação deveu-se em parte à demanda das próprias empresas por mudanças radicais em seus processos, acompanhando a onda mundial das reengenharia e realinhamentos. E a versão ampliada Análise Vital, a Análise Vital de Negócio (AVN), respondeu com sucesso a esta aspiração.

Deve-se notar que o novo ciclo da Análise Vital obriga o investigador a repensar completamente o processo de trabalho, ao invés de simplesmente automatizar sistemáticas de trabalho antiquadas e inadequadas.

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